nada

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011 às 22:14
não tenho mais palavras tristes. nem angústias dispostas em palavras para chatear meus infiéis leitores. bem que queria algumas lágrimas de desapego para enfeitar, quem sabe, meus lampejos de romance. acontece, que por causa de você, o que tenho é um contentamento sólido e belo que mal consigo esconder. não há nada que você não me cause. e digo mais: não há nada que você não me cause que não seja belo. pois é belo demais esse seu bem-querer travestido de coisa alguma, é bem-querer gratuito e terno. e possui toda beleza esse seu cuidar descuidado e seu preocupar de amante leviano. não vou me esquivar com palavras leves pra dizer que te amo, porque não preciso. eu te amo e você bem sabe. embora, eu sei eu sei, me esconda em cortinas vermelhas. mas amor também é se desnudar e é pra isso que a gente anda de mãos dadas, para desmascarar medos. os meus e o seus.

e já que falar de amor é tão clichê, fujo. mas te amo muito. e me calo só porque todo o resto somos nós.

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