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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011 às 01:20
tenho cinquenta motivos pra te odiar. suas ideias, suas falhas, suas mentiras, a maneira como você ignora (a mim, as pessoas e o mundo). mas te amo. e, veja que coisa, não tenho nenhum motivo para isso. minto! tenho muitos. só que não são lá propriamente motivos. não são palpáveis, nem ao menos sei distingui-los. são todos uma coisa só amalgamada que no final se resume no amor. entenda: não sei porque te amo. não vejo absolutamente nada em você que me provoque a revelia do amor desmedido. se me perguntarem, titubearei. mas amo! em todos os lugares, em todos os momentos eu me pego pensando em você com demasiado amor que me espanto. espanto! mas minha busca por motivos não tem fim. procuro nas suas palavras açucaradas o tanto do amor, procuro nas dobras dos nossos lençóis cheios de prazer transbordante, procuro nos vãos dos nossos dedos que não se desgrudam em nenhuma caminhada, procuro no seu alô despreocupado de alguma manhã que te custou o acordar. e procuro porque me foge à razão essa subversão que é não te odiar por um só instante enquanto tudo que vejo é suas imperfeições. mentira! o que vejo é seu quinhão humano que me encanta tanto e tanto, que vira amor. amo suas ideias antigas, amo suas falhas despercebidas, amo suas mentiras infantis, te amo até no seu desprezar. porque não preciso de por quês pra te amar. só te amo. mesmo que seja na contramão.



"Divago, quando o que quero é só dizer te amo." [ Adelia Prado ]

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