pelos cantos

sexta-feira, 2 de março de 2012 às 21:39
Vivo um dilema existencial desde que me entendo por pessoa pensante: o que penso de mim é o que realmente sou? De certeza, só tenho que penso demasiadamente sobre mim. Todos os espaços de tempo entre uma coisa importante e outra, estou a pensar sobre o que acho do mundo. Qualquer coisa. E admito: me moldo. Faço-me à maneira do que gostaria de ser, mesmo que de fato não seja. Mas não será isso o que realmente sou? Existe mesmo alguma diferença entre o projetar e o ser bruto? De qualquer forma, sou deveras insatisfeita com meu reformulante eu. E, não sei se é a idade, se é a época, se é da vida mesmo, mas essa insatisfação tem me trazido uma tristeza profunda. Não me venham receitar psicólogos. Meus conflitos resolvo no sofá! Acontece que esse desassossego - que me deixa taciturna a vida toda -, veja que ironia!, se reflete nas letras. E o que não me falta são papeis soltos com ideias e solidão. E aqui quem fala, quem pede ajuda é a vida lá fora. E volto aos pouquinhos pra essa vida clamante. Só não me culpe: a tristeza é que vem junto.


"A felicidade é apenas uma invenção para tornar a vida mais suportável." ( José Saramago )

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