Porque nos encontramos sempre
Outra data, outro beijo em cortinas de lágrimas, refeita agora a sensação audível do estar encaixados em tardes quentes e pias frias. Encaixe pronto, pronta entrega, todo o suor exposto nas sobras de uma cama nossa. Refletidos, quatro de nós, um só corpo, entrelaçados entre esquadros de espelhos suspensos.
Essa data é nossa, sempre será nosso dia, segredo novo, experiência evoluída. Somos nós, ali no espelho, no box apertado, nas cartas mandadas ou não.
Somos retrato desenhado a anos, amarelo sorriso perdido e reencontrado em areias de lagoas de sal.
Nossa travessia, dura caminhada em pedras escaldantes. Nosso destino, banhos mornos fundindo corpos que se sugam.
Casa aberta, amor cumplice, abraços transcendentes, saltos de espamos, trovões que unem. Somo nós na mesma clara moldura eterna. Para Sempre.
"eu vou lhe dar um prato de flores e no seu ventre vou fazer o meu jardim. que vai florir..."
[ cadu carrasco ]
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Que bonito! eu não possuo a menor facilidade para elaborar escritos assim, então super admiro que os faz.
Um abraço