e porque é vivo, se repete.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012 às 00:09
não te disse, mas pensei: "algum dia, não tão breve não tão longe, você irá se aperceber que o amor só não basta". foi naquele momento crucial que percebi que o momento não tinha chegado, mas deu ares de presença. foi deitados naquele chão da minha sala, sob auspícios de um calor não consagrado, que você, queixosamente, me cobrou o incobrável. não importa que sejamos do mesmo barro, haverá sempre uma, ao menos uma diferença que quebrará o que nos é coetâneo. foi assim que você, espontaneamente, sem se dar conta da flecha lançada, que você expos nossa principal revelia. confesso que vivo de caprichos. você vive guiado por seus desejos. trombamos. caimos. amamos. mas não se resolveu. continuo serena, continua inquieto. não há laço que nos resolva. façamos o seguinte: sem dor, fingiremos o impossível. até quando o limite nos assaltar.


na superfície, nosso suor. no fundo, nosso profundo amor.

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