vem, meu quentinho... embrenhe-se. jogue suas pernas por entre as minhas. pegue seus braços e misture com minhas costas, corpo e mãos. entrelasse os dedos. façamos como sempre: esqueçamos o calor estival e do suor que nos invade, o que importa é o quentinho do seu corpo fazendo cócegas no quentinho do meu. aliás, nada importa aqui onde estamos. nos lençóis que nos metemos. tenho sede, mas levantar é sacrilégio. e te ter por perto, assim tão junto e apertado, vale mais que qualquer sorte. conte-me casos idos. suas andanças e tristezas. tenho ouvidos e coração só para te entender. e gostar. e amar, mas isso são outras águas. vamos nos esconder mais um pouco, meu quentinho, tem alguém na varanda... as dobras da persiana não escondem mais nossos alentos de amor. cubra-nos um pouco mais... e me peça para achegar-se. eu chego. e rio. e durmo. e me acabo.
é porque te quero, meu quentinho. só por isso.
sobre lapidar
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
às
16:51
| Postado por
larissa
Antes de você ir embora...
... deixo-te todo esse meu carinho. carinho este que cresceu do nada numa estranha e ébria noite de quinta-feira. e na sexta se manifestou numa centelha. e no sábado já era visível. no domingo fez-se notar. e hoje, é tão grande que não sabe se esconder.
Antes de você ir embora...
... deixo-te um pouco das minhas lembranças. das tardes quentes de preguiça. do vinho derramado. do quarto imaculado. do drink ofertado. da boca manhosa e pedinte. do querer sem limites.
Antes de você ir embora...
... peço-te ainda um pouco mais dessa sua doçura. dessa que você nunca nega. dessa que você me oferece antes mesmo de eu pedir. dessa que vem nos dias amargos como remédio e cura. essa doçura só tua, que fiz raptar.
Antes de você ir embora...
... escrevo-te uma carta dizendo que saudade é coisa pouca perto do que virá. e ouço-te dizer que o que virá, ninguém sabe, nós não sabemos. mas eu queria que o porvir nosso fosse fruta na árvore. queria colher nossos planos. queria ver suas sementes.
Antes de você ir embora...
... escondo-te minha vontade de pedir que fique. dos meus gritos de revolta e fúria. meu apelo que parece medo, na verdade é puro amor. amor bruto. é tanto amor que espero com desespero que você não vá. e que se for, não volte para me fazer chorar.
... deixo-te todo esse meu carinho. carinho este que cresceu do nada numa estranha e ébria noite de quinta-feira. e na sexta se manifestou numa centelha. e no sábado já era visível. no domingo fez-se notar. e hoje, é tão grande que não sabe se esconder.
Antes de você ir embora...
... deixo-te um pouco das minhas lembranças. das tardes quentes de preguiça. do vinho derramado. do quarto imaculado. do drink ofertado. da boca manhosa e pedinte. do querer sem limites.
Antes de você ir embora...
... peço-te ainda um pouco mais dessa sua doçura. dessa que você nunca nega. dessa que você me oferece antes mesmo de eu pedir. dessa que vem nos dias amargos como remédio e cura. essa doçura só tua, que fiz raptar.
Antes de você ir embora...
... escrevo-te uma carta dizendo que saudade é coisa pouca perto do que virá. e ouço-te dizer que o que virá, ninguém sabe, nós não sabemos. mas eu queria que o porvir nosso fosse fruta na árvore. queria colher nossos planos. queria ver suas sementes.
Antes de você ir embora...
... escondo-te minha vontade de pedir que fique. dos meus gritos de revolta e fúria. meu apelo que parece medo, na verdade é puro amor. amor bruto. é tanto amor que espero com desespero que você não vá. e que se for, não volte para me fazer chorar.
"O amor se torna maior e mais nobre nas calamidades..." [ Gabriel García Marquez ]
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